Indústrias do mundo inteiro estão precisando se adaptar a um novo cenário. E a da moda não é diferente. Confira as previsões de comportamento de compra para 2021 e 2022.
Desde 2020, o mundo vem passando por mudanças cada vez mais intensas. Aliás, esse processo se intensificou após o surgimento da pandemia — que forçou inúmeros mercados a se adaptarem e abraçarem a criatividade para driblar uma crise sem precedentes. Consequentemente, o comportamento de compra dos consumidores também foi alterado, ainda mais, diante de sentimentos como ansiedade e insegurança.
E, como já era esperado, o setor fashion não saiu ileso. Assim, grandes marcas estão procurando entender esse movimento para perceber o que o público está buscando, bem como as previsões que prometem se destacar ao longo de 2022. Inclusive, já damos um spoiler: pautas como sustentabilidade, segurança e conforto nunca estiveram tão em alta.
Quer entender melhor? Confira o post que preparamos exclusivamente sobre o assunto e descubra o que vai rolar nos próximos meses no Brasil e no mundo.
A natureza mais perto
Uma coisa é verdade: a pandemia fez com que boa parte da população passasse mais tempo em isolamento. Diante disso, e com a chegada da vacina, muitas pessoas estão se sentindo mais seguras para sair de casa e aproveitar os momentos de lazer.
Tais indivíduos ainda vêm prezando por um lifestyle mais slow, perto da natureza e longe da intensidade das grandes cidades. É aí que o uso de bicicletas e práticas de Do It Yourself (DIY) entram em cena.
Mas, não é só isso. Em vez de realizarem eventos em locais fechados, diferentes empresas estão revendo as suas estratégias e encontrando alternativas para aproveitar as áreas abertas.
No caso da indústria fashion, isso também pode ser notado. Shootings realizados no campo e, até mesmo, desfiles que acontecem em jardins belíssimos ou plantações de trigo entram nessa lista.
O planeta em evidência no mundo das compras
Outro comportamento de compra muito observado nos últimos tempos diz respeito à busca constante pela sustentabilidade. É óbvio que as práticas de compra consciente não nasceram “ontem”, mas, com o aquecimento global e as mudanças climáticas, a indústria têxtil está inovando em termos de sustentabilidade.
Recentemente, marcas de peso, como Gucci e Yves Saint Laurent, já anunciaram que não irão desfilar em todas as temporadas de moda internacional. Isso porque, e como se sabe, esses eventos são conhecidos globalmente por gerarem mais resíduos e estimularem o consumo exacerbado.
Outro ponto que vale destacar é a economia circular. A fim de reduzir os impactos ambientais, os consumidores estão se conscientizando e optando por comprar de marcas ambientalmente responsáveis. Empresas que utilizam matérias-primas orgânicas ou que reduzem o uso de recursos naturais são as preferidas desse público.
O conforto deve vir em primeiro lugar
Depois de passarem um bom tempo em confinamento, os consumidores mais atualizados entenderam a importância do conforto ao longo do dia a dia. E, como não poderia ser diferente, a moda também foi atingida por essa nova visão.
Nos últimos tempos, foi possível observar uma queda brusca na venda de calçados de salto alto e sapatos sociais, que carregam uma proposta pouco convidativa ao bem-estar.
Porém, não se engane: o público não está somente em busca de pijamas, moletons e sneakers para montar os seus looks. A ideia é contar com roupas que promovem mais conforto, liberdade de movimento e maior sensação de aconchego.
Dessa forma, modelagens largas e soltas no corpo, como as calças com recorte reto e o mom jeans, ganharão destaque nas temporadas futuras. A mesma ideia de tendência de compra vale para as lavagens das peças — que deverão surgir mais discretas e em tons neutros, garantindo a versatilidade. Bem interessante!
Roupas com mais segurança e tecnologia
O ano de 2020 fez com que as pessoas ficassem mais apegadas aos seus hábitos de segurança e higiene. Com isso, além do popular álcool em gel e das máscaras de proteção, a indústria da moda também mostrou o seu protagonismo ao desenvolver roupas próprias para oferecer mais tranquilidade e saúde ao consumidor.
Na indústria atual, algumas empresas já estão produzindo tecidos e fios capazes de combater o coronavírus. Também existem versões antivirais que são resistentes às lavagens e reduzem o risco de contaminação. Nessa categoria, podemos destacar as confecções que utilizam peças ideais para combater vírus e bactérias, seja em roupas esportivas ou acessórios.
Viu só? Ao que tudo indica, o comportamento de compra para 2021 e 2022 sofrerá diversas mudanças significativas, não somente para os apaixonados por moda, mas para o público geral. Algumas delas, inclusive, já vêm sendo observadas, especialmente no universo fashion — um setor dinâmico e que está em constante adaptação.
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